sexta-feira, 30 de maio de 2014

Tão natural quanto um imã.
Que dor é essa que dói tanto. Foram minutos apenas, mas pareceram semanas, meses e anos.
A sensação de te ver na plataforma, de correr ao seu encontro e encontrar de novo meu lugar no seu abraço.
Perfeito arco de braços que me parecem um lar quentinho.
Alívio, é como se eu emergisse da água depois de quase me afogar, como se meu coração batesse de novo depois de uma parada, como se depois de estar longe a atração magnética natural nos fizesse unir e não separar.
É impressionante como por um instante, a concentração de amor dessa cidade estivesse ali naquela plataforma, como se o mundo parasse de girar ou girasse mais rápido de repente.
É tudo assim, paradoxo e complicado e deliciosamente confuso. Você faz da minha vida um rebuliço, uma bagunça sem ordem, adeus lógica.
Suas lágrimas, minhas lágrimas, nossa bobeira, nosso desperdício de tempo juntos. Você me pediu 1 minuto, pois você tem 1 minuto a cada minuto dos meus minutos até meus minutos acabarem.
Enquanto eu puder voltar pros seus braços, vou saber que tudo está bem e o mundo ainda não embirutou de vez.