terça-feira, 26 de julho de 2011

Aí você vem e meu sorriso se abre, meu medo se vai, o tempo muda,a s coisas ganham mais cor. Como não amar? Como esquecer? Como ignorar? Como não sentir? Não há possibilidade e eu me pergunto como é que as pessoas ao seu redor conseguem não se apaixonar por você a todo instante.
Eu fico inquieta e ansiosa querendo te ver. E quando isso acontece, nervosa, não sei como agir.
É tanta coisa que se passa ao mesmo tempo dentro de mim que nem consigo enumerar ou descrever sou inundada por sensações diversas que me fazem querer chorar, sorrir e sair dançando como se eu fosse completamente louca por aí.
A parte pior é não ter a quem culpar, só resta conviver com isso até encontrar uma maneira de lidar com a situação...

terça-feira, 12 de julho de 2011

E em algum lugar do espaço aéreo brasileiro no trajeto em Campinas e Curitiba aconteceu isso aqui:
"Ela esperava, não sabia o que , não sabia porquê, mas esperava. Não sabia de onde, não sabia como. Mas sabia como o sol se punha todas as noites para a chegada da Lua, tão certo quanto a fórmula química da água é H2O. Ela acreditava que um dia o dia chegaria. E nesse dia tudoo que ela sempre quis e acreditou aconteceria.
O dia ainda não havia chegado então ela só acreditava. Sem ter porque nem como, esperava da maneira que só os sonhadores esperançosos acreditam. Acreditava da maneira que só os crentes fervorosos sabem esperar.
Ela sabia, podiam tirar todas as coisas da garota de cabelos enrolados e idéias mirabolantes menos a certeza que ela tinha de que um dia desses, num dia como outro qualquer o dia chegaria. Ao meio-dia no ônibus lotado ou à meia-noite embaixo da Lua.
Um dia desses ela seria surpreendida por aquilo que silenciosamente esperou e acreditou em todos os outros dias...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Você planeja durante semanas, se prepara psicologicamente e aí vem um ônibus e acaba com tudo. E quando você consegue finalmente se conformar que não deu certo e começa a se planejar de novo, vem a vida te dá uma sapecada e faz acontecer na marra aquilo que você pensou com todo o cuidado.


Pensando bem, obrigada vida por dar a coragem e o empurrãozinho que tava faltando pro plano sair do papel.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sabe aquelas menininhas típicas, naturalmente delicadas, que incrivelmente se mantêem arrumadas durante o dia inteiro, sem óculos, sem aparelho, sem cabelo comum, com milhões de amigas meninas, com um certo desprezo pelo meninos, que adoram animais, shopping e detestam futebol, que fazem pequenos xiliquezinhos e sempre conseguem aquilo que querem. Pois é, eu nunca fui uma dessas.
Eu sempre fui a 'esquisitinha' que ficava lendo sentada no chão e que aliás nunca se importou em sentar no chão do ônibus, trem, metrô, pátio, calçada, raio que o parta. Sempre fui também aquela que conversa com as senhorinhas e as ajuda a levantar ou pegar coisas ou ainda cede o lugar pra elas no ônibus. Desprezar meninos então sempre achei idiotice, conversar com eles é invariavelmente muito melhor do que com as meninas.
Frescura nunca foi muito comigo, apesar de insistirem que eu sou fresca pra comer ou coisa do gênero, eu sempre acabo me virando e tudo fica bem. Eu odeio andar, procurar ou buscar algo que seja consumível ou passar 450 horas dentro de um shopping andando, odeio com todas as minhas forças. Prefiro ficar sentadinha vendo algum esportezinho bacana, de preferência futebol [normal ou americano], longe das coisas cor-de-rosa e do mundo um tanto quanto fútil.
Eu desconfio que seja por essas e outras que invariavelmente eu viro mano e não amor. Não sou nem o modelinho de menininha e nem a menina estilosa que conquista atenções com facilidade. Eu assim palhaça, reclamona, enfrento motoristas enfurecidos no trânsito, mas fujo de aranhas e cachorros, irritante, saltitante, que fala palavrão, dança e canta o tempo todo.
Eu sou dessas.