terça-feira, 12 de julho de 2011

E em algum lugar do espaço aéreo brasileiro no trajeto em Campinas e Curitiba aconteceu isso aqui:
"Ela esperava, não sabia o que , não sabia porquê, mas esperava. Não sabia de onde, não sabia como. Mas sabia como o sol se punha todas as noites para a chegada da Lua, tão certo quanto a fórmula química da água é H2O. Ela acreditava que um dia o dia chegaria. E nesse dia tudoo que ela sempre quis e acreditou aconteceria.
O dia ainda não havia chegado então ela só acreditava. Sem ter porque nem como, esperava da maneira que só os sonhadores esperançosos acreditam. Acreditava da maneira que só os crentes fervorosos sabem esperar.
Ela sabia, podiam tirar todas as coisas da garota de cabelos enrolados e idéias mirabolantes menos a certeza que ela tinha de que um dia desses, num dia como outro qualquer o dia chegaria. Ao meio-dia no ônibus lotado ou à meia-noite embaixo da Lua.
Um dia desses ela seria surpreendida por aquilo que silenciosamente esperou e acreditou em todos os outros dias...

Nenhum comentário:

Postar um comentário