sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

E lá vai 2010...

De vez em quando, eu tenho vontade de saber voar. Às vezes como os passaros outras vezes como os super-heróis, sem asas, só com o poder do pensamento mesmo. E apesar de nunca ter voado, sem utilizar um avião, eu imagino como deve ser a sensação de liberdade e felicidade imensa. Acho que é assim que eu me sinto hoje, como se eu tivesse aprendido a voar durante o decorrer do ano.
Esse é um daqueles anos que vai embora deixando um gostinho de quero mais e se eu pudesse voltar, viveria ele de novo. Muita coisa mudou na escola, em casa, na vida. Ganhei alguns amigos novos alguns antigos se afastaram, mudei alguns gostos, ganhei novas músicas, conheci novos lugares, ganhei um jeito totalmente novo e feliz de voltar pra casa, ganhei abraços MUITOS ABRAÇOS, tive ensaios malucos com texto de Shakespeare, tive ensaios malucos pra um coral sem regente, tive ensaios malucos pra uma formatura repleta de dor e flores, ganhei até uma prima de presente de aniversário. Como reclamar de um ano como esse??
Tanta coisa foi conquistada, tantos risos, tantas lágrimas, tantas fotos. Teve até uma horta e trabalhos sobre a situação da saúde no centro-oeste ou a importância das pilhas, vai entender. 2010 realmente foi muito especial. O terminal pirituba virou basicamente minha 3ª casa e o terminal lapa passou a ser constante cenário de conversas produtivas e enrolações regadas a dogs e sucos de salada de fruta. E as andanças de metrô? Tive que me habituar a andar sozinha por aí e a almoçar sozinha também. Nunca que eu pensaria em comer outra comida que não a da minha vó, até isso mudou. E ao mesmo tempo que eu comecei a encarar o mundo de uma nova forma, o mundo fez o mesmo com relação a minha pessoa.
E se for pra descrever 2010 será como o ano das fofices, dos momentos mágicos, o ano do inesquecível, dos abraços, da mudança, do sentimento.
Eu agradeço imensamente por ter vivido 2010 de maneira tão intensa e na companhia de pessoas tão imensamente iluminadas e especiais.
E que venha 2011 com a magia do 3º ano e do fim de Harry Potter. Que seja no mínimo tão bom quanto 2010 mas com a torcida de que seja muito melhor.
Depois do aprendizado de vôo em 2010, que venha o visto para longas viagens em 2011.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Não foi planejado de forma alguma, não era algo que estava previsto. Mas de qualquer forma e felizmente eu de algum modo fiz um "furo" na "bolha" onde eu estou vivendo. Pode ser que ele seja pequeno, mas de maneira nenhuma é insignificante.
Terminarei 2010 com uma mudança, uma sensação de leveza e um quê de dever cumprido.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sedentarismo da Alma

Pois é a madrugada traz pra você várias coisas das quais você tenta incansavelmente fugir e se esconder. Pode ser um medo, um segredo, um desejo, um inconformismo, uma saudade, uma vontade, uma canção, uma velha história, um gosto antigo, uma lembrança. Essas coisas que você guarda mas não quer ficar olhando muito, então esconde numa gaveta do fundo do cerébro.
A madrugada é o momento perfeito pra você parar, se analizar e dizer: 'Puta merda, eu sou um fraco, medroso e fracassado'. Acho que é o ar da noite que faz com que você ative o botãozinho da auto-crítica e comece a ver as coisas que realmente não funcionam.
Eu, por exemplo, sei exatamente a minha maior fraqueza. Sou a personificação da insegurança na terra. Fraca, frágil, medrosa. Sim essa sou eu. Por baixo de todo o lance da confiança no mundo e dos arco-íris do caminho, sobra o medo do mundo, do fracasso, da solidão, da mudança, da perda.
Me parece que por causa disso eu sofro de uma espécie de sedentarismo. É como se ao invés de viver a vida, eu morro de medo e simplesmente assisto ela. Os impasses são comuns e a confusão nem se fala, já que apesar do medo de fazer e dar errado vem o medo de não fazer e se arrepender.
Porém a fragilidade que existe em mim, o medo de cair e me quebrar só existe quando as coisas se tratam de mim mesma. Se for pra defender amigos/família/coisas que amo toda a fragilidade some e eu ganho forças de sei lá onde.
Porque será que eu não consigo usar essas forças mágicas sempre? Me sinto incrivelmente problemática a uma e pouco da manhã como se eu fosse realmente um ser anormal e acomodado que vai passar o resto da existência com medo da vida.
Não é isso que eu quero ser. Não, não mesmo. Eu quero conseguir gritar pro mundo aquilo que tenho pra dizer sem medo de ser feliz. Sair dessa 'bolha' infernal que me deprime e faz com que eu me sinta além de tudo incapaz.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Madrugada Nostálgica

Bem agora de férias e em mais uma madrugada debatendo questões vitais me deparei com uma coisa meio intrigante: minha geração tá crescendo .-.
Sim nós somos da época em que existiam grupos como Katinguelê e na teve passava Punky A Levada da Breca, Blossom Russo, Ursinhos Carinhosos, Cavalo de Fogo, Dragon Ball, Pokémon, Um Maluco No Pedaço, Bananas de Pijama, Beakeman *-* e outras tantas coisas que as crianças de hoje em dia simplesmente não tem e nem sabem o que são.
Me deu meio que um aperto, eu gostava de assistir tudo isso me divertia muito. Comecei a lembrar de quando estava no prézinho eu fiz uma pequena revolução para que quarta-feira fosse o dia da dança e consegui, o resultado foi amontoar as mesas no canto da sala e dançar em todas as quartas. Eu brincava também de Power Rangers no parquinho e eu era Ranger Vermelha sim eu sei que ela não existia e que o Ranger Vermelho era sempre menino, mas eu me recusava a ser Rosa ou Amarela. Lembrei também que quando a professora saía da classe eu e os meninos nos juntávamos e brincávamos de Pokémon era tão mágico me deu uma puta vontade de ser pequenininha de novo. Ser pequenininha e assistir Chiquititas, bater tazos, e dançar coreografias de axés malucas.
Sei lá parece que essa magia dos desenhos se perdeu. Não vejo as criancinhas de hoje parando pra ver e cantando aberturas de desenho ou ainda bolando brincadeiras sobre eles.
Me parece que nós fomos mais felizes do que eles, pelo menos eu me diverti bastante.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quem vai dizer tchau?

E assim se passaram 10 anos da minha vida. Indo toda semana pelo menos três vezes à aulas de ballet clássico, sempre na mesma academia e sempre com a mesma professora. Muitas das meninas que fizeram aulas comigo já desistiram há algum tempo mas eu nunca pensei em parar. Ou nunca tinha pensado até eu simplesmente não conseguir fazer mais nada graças à dores fortes nas pernas e coluna. O médico ficou assustado ao ver o resultado da ressonância magnética como pode uma adolescente de 16 anos ter um desgate na coluna lombar? Simples ela tem 16 anos de vida e 10 de ballet clássico. A parte mais legal foi ele olhando pra mim e dizendo: "ééé você vai ter que parar...' sério naquela hora eu ri da cara dele. Como é que eu ia parar com o ballet? Eu não achei que esse dia chegaria. E que eu fosse dizer algo do tipo tá agora eu parei com isso. A ficha não caiu direito e a vontade de chorar só cresce. Cada vez que eu lembro dos obstáculos que superei e daqueles que ainda tinha que transpor, as coreografias, as brincadeiras e piadas, as pessoas. É como se uma parte de mim tivesse meio que morrido sabe? Como se nada mais fosse ser igual sabe. Apesar de toda a hiperatividade eu me sentia tão bem ali entre pianos e violinos. E aquela disciplina militar disfarçada me fazia tão bem. Sempre desastrada e destoando do contexto. Eu posso não ser exemplo de bailarina pelo esteriótipo mas duvido que fique devendo alguma coisa no quesito amor. Amor, Paixão, Necessidade, Obssessão pela dança é o que eu sinto. E dar tchau pra isso foi concerteza um dos piores momentos da minha vidinha. Fica aqui a promessa de não-abandono, eu volto prometo que sim, até porque não conseguiria fazer diferente.
I ♥ Ballet Clássico

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Fofidão da Madrugada

Ahh que beleza, do nada me vem uma xará e pergunta se eu não quero entrar numa conversa de malucos. Opaa como não?? E é aí que eu encontro não só 3 meninos da minha sala antiga como também ganho uma nova família [to esperando a arvore genealógica]. Conversa vai, conversa vem e quando nos damos conta sobramos só nós 4. Lá estava eu de novo conversando só com meninos para variar. E debatendo desenhos pra variar também.
Aí que entra a grande novidade, eu tô chocada até agora. O tópico vira vida amorosa e eu encontro as 3 pessoas mais fofolindas do universo. Minha madrugada ficou recheada de fofidão e as coisas que eles me disseram, fizeram eu me sentir especial muito especial e mais que isso, eles fizeram com que eu me sentisse parte de um todo, me alegraram, me deram bons conselhos, boas risadas e métodos anti-ansiedade falhos haha.
As caras de mal que eles tinham na escola se desmancharam hoje e eu queria muito abraçá-los.
E além de tudo são três escritores excelentes com ótimos textos e poemas. Um por um eles foram dormindo e sobrou só eu agora as 3:30 da manhã encerrando uma conversa iniciada as 10:00 da noite.
Obrigada graciinhas, vocês são verdadeiramente um bando de bobões xP

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Essa daqui é pra vocês

Aquela música do Yugo mexeu comigo hoje. E aquele momento rodinha de violão piorou a situação. O depoimento da Isa foi só o golpe de misericórdia, preciso fazer isso pra vocês.
Quando cheguei na escola no primeiro dia de aula esse ano, fui procurar meu nome na lista e saber que eu não era mais do E me fez ficar triste. Afinal de contas quem eu conhecia do 1º/2º D?
Conversava com a Dú melhor amiga desde a 5ª série. Tinha os amigos dela, com quem eu já havia falado algumas vezes mas ainda não dava pra chamar eles de meus.
Foi desconfortável, assustador. Era como se o 1º dia do 1º ano estivesse acontecendo novamente. No primeiro dia, o que me salvou da total solidão foi na verdade o Lú. Ele também era novo ali, tava tão perdido quanto eu.
Eu tava revoltada queria minha sala de volta, me sociabilizar foi dificil. Nunca tinha nem visto a maior parte daquelas pessoas na escola. Foi aí que veio o pior pesadelos de todos.
Primeiro trabalho em grupo, um grupo que duraria o ano inteiro. Eu faltei no dia da escolha e a Dú esqueceu que agora eu tava lá, completou o grupo sem mim. Com quem é que eu ia fazer então?? Foi então que surgiu um grupo de meninas com quem eu já tinha conversado algumas vezes e elas perceberam o meu desespero e basicamente me adotaram.
Foi aí que se iniciou um processo de adoção multipla. Um outro grupo de meninas também resolveu me adotar, os amigos da Dú agora eram meus também.
Relutei durante muito tempo em dizer que era minha sala, mas hoje eu digo que o 2º D é tão minha sala quanto o 1º E, os dois fazem parte do meu mundo e das minhas necessidades.
No fim de tudo até os meninos lá da frente me adotaram.
Foram muitos risos, broncas, imprevistos em trabalhos, assuntos dos mais variados. E hoje eu sei que vocês tão ali por mim se eu for cair.
Eu sei que assustei muita gente. Fiz o todo mundo se condicionar a me abraçar todo dia, a cantar e dançar, por pra fora o que sente, rir bastante. E eu vou sentir muita falta disso tudo.
Obrigada Mú por me dar seus abraços quentinhos, debater sobre super-heróis e me apresentar o mundo das séries.
Obrigada Isa pelas opiniões revolucionárias, seus desenhos e coisinhas fofinhas.
Obrigada Gá por me fazer rir todos os dias eu querendo ou não com aqueles infelizes ataques de cosquinhas.
Obrigada Lú por não me deixar entristecer quando parecia que não tinha mais ninguém ali, tinha você.
Obrigada Dú por me inserir na sua sala a qual agora posso dizer que também é minha.
Obrigada Nathy, Kathy, Pá, Helão, Lê, Yuu, Leidy, Nessa, Olga, Fê pela paciência, apoio, compreensão, gargalhadas e brisas loucas emocionantes *--*
Obrigada Dan, Otávio, Yugo, Lucas, Osmar, Carlos, Cássio, Arthur, Gabriel, B.O. por não se irritarem comigo e por cantar coisas aleatórias como pagodes e Legião *-*
Obrigada meninos bagunceiros do fundo - Murilo, Marcos, Michael, Yuri, Luís, Wagner, Renan, porque apesar de não falar com vocês sempre tenho lembranças divertidas.
Enfim eu não tava com vocês no 1º ano, mas não me arrependo de ter passado com vocês o 2º.
E que venham os próximos, juntos na escola ou não, eu vou me lembrar e ser grata pra sempre.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Bolhas

Chegou na loja de animais, foi direto na seção de aquários. Procurou passar longe dos gatos e cachorros pra não reagir da mesma maneira de sempre.
Vários peixes beta em potinhos prontos para serem comprados, mas tinha um que nadava compulsivamente em direção ao dedo dela quando ela o encostava no pote.
Foi pegar o pote na mão e ter a recaída, colocou ele de volta na prateleira e passou ao próximo corredor da loja de animais. Nesse momento seu coração apertou e as lágrimas que ela tentava conter escaparam. Ela havia chegado na parte de adoção e vários gatinhos e cachorrinhos olhavam pra ela querendo ser adotados. Ao vê-la chorando a mãe dela tentou acalmá-la, levá-la embora mas ela simplesmente não conseguia se mover. Porque ela não podia ter um animal que ela pudesse segurar no colo, levar pra passear, brincar, porque tinha que ser um peixe?
De todas as coisas que ela já tinha pedido pra mãe, essa era a única que nunca havia sido atendida. A mãe tinha alergia só de pensar em um animal com pêlos andando pela casa. Sempre resolvia os pedidos da filha com peixes. E assim a menina tinha adquirido um medo incontrolável de cachorro e um certo descaso pelos peixes.
A mãe finalmente conseguiu tirar a menina de perto da adoção e a levou para o setor de plantas. As lágrimas insistiam em escorrer deixando a mãe triste.
A menina voltou para os potinhos com peixes ainda chorando e viu de novo o beta azul com cauda manchada de vermelho, pegou o potinho e foi como se o peixe demonstrasse carinho por ela nadando sempre na sua direção e soltando bolhinhas. Ela que julgava os peixes como animais insensíveis e distantes se viu apegada naquele pequeno e azul.
O modo como ele se movia era como uma dança, a menina agora precisava daquele peixe, ele seria seu animal de estimação e ganharia todo amor do mundo. Não podia ser diferente.
Ela parou de chorar, comprou um aquário bonito e pedrinhas vermelhas de fundo. O nome do peixe só veio quando uma gota d'água ficou presa fora do pote e o peixinho ficou brincando com ela soltando bolhinhas..Bubble esse seria o nome do seu pequeno peixe azul.
Ela instalou o aquário em seu quarto com todo o carinho e ao dar comida para o peixe pela primeira vez, seu dedo encostou na água e ao invés de fugir Bubble nadou em direção dele e 'beijou-o'.
Ela queria um bichinho que demonstrasse amor, e ele provou ser o peixe mais carinhoso do mundo todo.
Agora ela conversa com ele por horas a fio enquanto ele solta bolhas.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Velha eu ?

Hoje tive que ouvir uma coisa intrigante do meu melhor amigo. Ele me disse que eu sou velha por dentro, tenho 16 anos e sou velha. Só porque talvez eu não acredite em muitas coisas dessa minha geração como o desapego, o egoísmo, a rapidez, a falta de afeto, insensibilidade, banalização do sentir. São tantas coisas com as quais eu não concordo e que me incomodam e revoltam tão intensamente que nem consigo escrever todas aqui.
Afinal de contas qual o problema com querer conhecer de fato as pessoas, se aprofundar, saber a cor preferida, se prefere sol ou chuva, frio ou quente, rock ou samba antes de tentar ter algum tipo de relacionamento. Sinceramente eu espero ser especial pra alguém, não quero ser só um número numa lista. Não é disso que eu preciso. Quero atenção, abraços, carinho.
Eu sei a gente têm uma série de praticidades tecnólogicas que nos dão rapidez, mas será que essa rapidez tem que se estender a isso também? Será que estando em um ambiente por 3 horas eu tenho que ficar com 30 pessoas? 10 minutos é suficiente pra se conhecer alguém, descobrir afinidades, conquistar, beijar e já partir pra próxima. Cadê a parte do curtir o momento, o que vai ficar pra lembrança? Eu vejo criancinhas de 6 anos se beijando por aí, sendo incentivadas, crescendo e virando pais adolescentes justamente por ao invés de curtir uma coisa de cada vez acelerararem tudo sentirem tudo de uma vez e já partirem pra próxima tendo como lema a máxima de que figurinha repitida não completa albúm. Onde está a parte de se importar com o próximo, querer causar felicidade e assim também ser feliz?
Isso é ser velha? Ir a uma festa e se divertir apenas dançando é ser velha? Não querer ficar com alguém que manda um amigo pra falar com você é ser velha? E a parte romântica da coisa? E o contato, a conquista vão pra onde? Será que mais ninguém pensa assim e eu nasci de verdade na época errada? Não adianta negar, o ser humano precisa de atenção. Só que parece que apesar de saber dessa necessidade ele não quer desperdiçar a sua atenção com outro ser humano. Quer receber a atenção sem dar. Com isso as coisas perderam a magia ninguém mais liga pra sensação de beijar alguém a coisa virou física, animalesca, mandaram o sentimento pro raio que o parta.
A parte irônica é que uma hora ou outra todo mundo acaba "sossegando" com uma pessoa só, e trata essa pessoa de modo decente, o que é engraçado tendo em vista todo o tempo que a pessoa tratou as outras como mera diversão.
E nessa brincadeira toda o que importa mais é a aparência já que não há tempo pro sentimento. Mas de que adianta você estar beijando alguém bonito, se você vai estar de olhos fechados? Você beija muito mais pras outras pessoas do que pra você mesmo.
E se não acreditar nisso, por querer o sentimento, é ser velha então eu sou velha e com muito orgulho.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Outra Fuga

Eu canto sobre o que eu não sei e não entendo. Eu canto sobre o que eu nunca senti, e cantando entendo e sinto. Eu canto quando tô triste, quando eu tô feliz, quando eu preciso falar, quando eu quero fugir. Eu canto pra esquecer o mundo, pra lembrar de coisas, pra conhecer novas línguas e novos lugares. Eu canto pra me fechar no meu mundo, eu canto pra dizer o que penso. Eu canto quando eu tô no chuveiro, no terminal de ônibus, no metrô, na aula chata. Eu canto quando eu quero espantar, quando eu quero atrair, quando eu quero abraçar, quando eu quero pedir desculpas, quando eu quero fazer amigos. Eu canto quando eu quero me entender, quando eu quero confundir. Eu canto de modo desafinado, sem jeito. Eu canto com o coração e o ar do diafragma. Eu canto músicas de amor, de dor, de saudade e músicas que não fazem sentido. Eu canto enquanto danço, enquanto leio, enquanto escrevo, enquanto ouço. Eu canto pra mim mesma, eu canto pra todo mundo. Eu canto nas discussões, eu recito músicas nas conversas. Eu canto sem saber cantar. Eu canto pro dia azul ou pro dia cinza. Eu canto pra fazer pessoas sorrirem e pessoas chorarem. Hoje sou feliz e canto, por isso é que eu canto não posso parar, cantar a beleza de um eterno aprendiz. Não nasci pra cantar, mas canto, mesmo sem voz, sem afinação, sem dom. Eu canto porque me faz bem e quando não consigo fugir de outra forma, eu apenas canto.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O Amor...

O amor...
A humanidade sempre levantou altas questões sobre esse tema, esse sentimento que querendo ou não está presente na maior parte de nossas atitudes. Falam que é uma utopia, desdenham, desmoralizam, generalizam e banalizam o maior, melhor e mais importante sentimento do mundo. Pense um pouco o que você seria sem amor??
Você não seria, porque sem amor os seus pais não teriam te feito. O amor rege todas as coisas e mesmo que tentem destruí-lo ele sempre vence. Parece papo clichê de romancezinho mas é a verdade. O amor é clichê e falar sobre ele é mais clichê ainda.
O amor está na sua vida, mesmo que você seja um solteirão irrevogável. Você provalvelmente tem algum amigo ou bichinho de estimação ou ainda com certeza você tem uma mãe. E sem querer acabar com as suas esperanças o que você sente por essas pessoas é AMOR. Não há pra onde fugir mesmo que você seja solitário você sempre tem algo/alguém a quem amar.
Dominador, contraditório. Foi feito pra te completar, mas muitas vezes antes de conseguir te deixa na pior solidão de todas. E você vai tentar matá-lo, vai tentar esquecê-lo, mas o amor é filho da mãe e quando você achar que o venceu, ele vai voltar com tudo pra cima de você.
Não lute contra o amor, apenas ame. Torne mais fácil a sua felicidade.
"O Amor é para os fortes. O sofrimento é opcional"
(Renan De Sousa Mello)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Parabéns Timão !




És grande, forte, guerreiro.



Alegra, constrói.



Emociona.



E as lágrimas se misturam ao riso,



A arquibancada delira.



Não é um time com uma torcida,



É uma torcida com um time.



Mais que um caso de amor,



Primeira e eterna paixão.



Nação orgulhosa,



Sendo o último ou o primeiro.



Não importa aonde for,



A torcida Fiel sonha, chora, grita, impulsiona, xinga, se decepciona, se surpreende e ama loucamente.



O hino vira nossa trilha sonora,



E a bandeira nosso manto sagrado.



Somos muitos milhões de loucos.



Gritamos até ficar roucos,



Impulsionando nosso campeão a não desistir de lutar.



Na alegria ou na dor,



Religião.



Nossos ídolos jamais esquecidos,



E todas as alegrias que tivemos.



Comemoramos hoje a comprovação de sua tradição,



Cem anos de glórias e angústias.



Quem é que não sabe?



Ser corinthiano vai além de ser também um pouco mais brasileiro.



É saber desde criancinha que aos 48 do 2º tempo tudo pode mudar,



Que nem sempre essa mudança é boa,



É saber que jogo fácil pode virar dificil,



Que a derrota pode significar vitória,



Que vencer nem sempre significa ganhar o prêmio,



E que ser corinthiano significa simplesmente sofrer do primeiro ao último sem se importar com isso.



Só quem é sabe o que é.



Sofrer, chorar, sorrir, cantar e amar até morrer,



Ser Corinthians a cada momento.



Não importando distâncias a Fiel vai te ver jogar.



Minha vida, minha história, meu amor.



Por mais MIL anos de Corinthians.



O Campeão dos Campeões.



terça-feira, 31 de agosto de 2010

Porque sou Corinthiana?







Meu pai sempre me disse que quando eu tava na barriga da minha mãe tinha jogo e o Timão marcava, a barriga dela fazia ondas de tanto que eu chutava. Eu cresci numa família Corinthiana com muito orgulho, mas me lembro de não ter ninguém me forçando a torcer por quem eu não queria. Assistia aos jogos do Corinthians e os dos outros times também, em casa cheia de homens não existe outra coisa a não ser programa esportivo e jogos (mesmo se você for uma pobre menininha indefesa de 5 anos). Aprendi a gostar desse tipo de coisa, já que não tinha como ver desenho ficava com o futebol mesmo.




Falando desse jeito até parece que eu achei muito ruim, mas pelo contrário. Aprendi ainda pequena o que erão os tão famosos 'impedimentos' que fundem a cabeça de muitas mulheres e de alguns homens também. Como assistia a todos os jogos eu pude perceber, muito cedo, que havia uma grande diferença. Nos jogos eu notava uma torcida enlouquecida por um time. Mesmo perdendo você ouvia os gritos de incentivo durante 90 minutos mais os acréscimos.




Só quem é Corinthiano entende a alegria de ser. E acho que eu não tinha muita escolha, já que você nasce Corinthiano e graças a Deus eu nasci assim. Não tem como colocar em palavras todas as sensações que sentimos nos jogos, mas mesmo os minutos de sofrimento valem a pena.




Eu agradeço por ter nascido assim, numa família que também nasceu assim. Agradeço também aos homens da casa, graças a eles eu entendi e amei esse esporte desde sempre.




No fim das contas a resposta para a pergunta-título é um tanto quanto dispensável.




Sou corinthiana por que eu sinto a emoção a cada ínicio de partida, eu grito no meio da sala como se estivesse na arquibancada, eu canto pra empurrar o time e fazer não parar de lutar. Eu sou corinthiana, faço parte da mais bela das nações, porque tenho tanta emoção no meu peito que precisava achar alguma coisa digna na qual descarregar. E nada é mais digno do que o Corinthians, quem é corinthiano entende o que eu tô dizendo. Tem que ter raça e coração porque isso é o time do povo,a nação povoada pela fiel, isso é Corinthians.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E você só vai entender o dia em que você se sentir como eu.
O que você tá fazendo agora, no que você tá prestando atenção?
Você não percebe que dói? Que suas palavras me machucam? Que eu me sinto totalmente sem utilidade?
Você não vê que em vez de ajudar, você me faz sentir toda a culpa do mundo por coisas que eu nem mesmo fiz?
Eu só queria correr e ir pra bem longe daqui...
Talvez eu seja realmente o problema, mas você tá bem longe de ser só soluções.
Será que você não enxerga isso?
Você realmente tem que ficar brigando comigo por qualquer coisa que eu faça ou pior que eu não faça?
Um dia você vai simplesmente me ouvir sem fazer todo o seu drama?
Me escutar e realmente me entender ou pelo menos tentar...não finja que é isso que você faz.
Você tem estado muito ocupada pra enxergar tudo isso. Pra você eu só estou tentando ser a vítima que na sua concepção é você.
E quando eu não falo nada é porque eu to com dificuldade em me comunicar, preciso de um psicólogo né?
Será que sou eu mesma que preciso?
No fundo eu só queria olhar pra você e poder mandar o foda-se mais bem mandado de toda a minha vida.
Mas a educação e o respeito que você me ensinou a ter não me permitem, infelizmente.

Desabafo I

É tanta coisa pra dizer, tanto o que fazer, tanta gente a quem amar, cobranças de todos os lados...E nada é o suficiente quanto mais você faz parece que mais precisa fazer e mesmo quem você pensa que vai entender uma hora perde a paciência. Você tenta fazer parecer normal e fingir que tá tudo bem, mas toda a sua vontade é de gritar até alguém resolver escutar e entender que não tem nada bem que você precisa de ajuda e que tá dificil de continuar dessa maneira. Não há pra onde fugir, não há maneira de se salvar, nada mais te distrai. Você vive uma vida rotineira da qual você não pode escapar, foi você quem escolheu assim. Tentar, tentar, tentar e não ver resultado e o fim de tudo ser sempre você chorando no seu quarto onde ninguém pode te ver. Buscando palavras para poder pelo menos liberar isso em algum lugar a angústia te destrói e você se vê de novo sozinho. Não devia ser assim, mas se falar não adianta o que fazer?

domingo, 18 de julho de 2010

Dylan Já Dizia...

Às vezes, tudo o que a gente precisa é de um pouco de tempo pra se organizar.
Vira um problema quando você simplesmente não consegue se organizar ou pior não consegue encontrar o tempo.
E a confusão toma conta da sua vida. As coisas vão perdendo o sentido lentamente, você não sabe o que quer, o que sente, o que vive.
E se te perguntam se tá tudo bem, você se vê obrigado a dizer que sim por simplesmente não conseguir encontrar aquilo que te faz mal.
E tudo vira rotina, e a vida fica sem emoção, e as músicas perdem a cor, e tudo aquilo que te fazia feliz não é mais suficiente.
Você vê seus amigos longe, alguns nem se lembram mais que você existe. E tudo são lembranças, nelas pelo menos há o conforto de tempos mais agradáveis.
E a saudade mata, destrói, corrói e tudo o que te resta é a vontade de chorar.
Você para de pensar e de sentir, vive no automático.
Como sair disso?
Quando nada mais faz sentido, só nos resta esperar.
Dylan já dizia:
"The answer, my friend, is blowin' in the wind/The answer is blowin' in the wind..."

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Aguenta Coração

Soltar aquele grito preso na garganta com certeza é a melhor sensação do mundo. Tem gente que ainda fala é só um jogo e não compreende a magnitude da coisa. Eu particularmente acho incrível o poder que ele tem. Muita gente usa esse poder de forma errada, mas não quero falar dessa parte...
É poderoso, faz meninos grandes chorarem, sorrirem, se abraçarem. Une classes, raças, cores, credos. E a bandeira vira manto, a camisa vira pele e o hino vira trilha sonora dos momentos mais marcantes. Dizem que as mulheres não o compreendem, são fúteis demais e ao invés do talento olham a beleza e tem dificuldade em compreender impedimentos.
Sim essas existem com certeza, mas são cada vez mais a minoria. A gente também sabe sorrir, chorar, apoiar e xingar quando é preciso. A gente entende a emoção.
Torcer por um time com certeza é ser o 12º jogador, nenhum time vai pra frente sem torcida. Estar lá no meio vibrando, cantando, empurrando o time é algo mágico. Só quem sente sabe.
Torcer é sentir o frio na barriga antes do jogo, perder a concentração, parar de prestar atenção no que acontece fora do campo. Torcer é cantar e pular na sala de casa se sentindo na arquibancada, é gritar até ficar rouco. É amar, a grande verdade no fundo no fundo é essa, um time é o primeiro e eterno amor de uma pessoa.
É sentir que enquanto o coração bater vai ter aquelas cores, vai sorrir a cada vitória e superar as derrotas.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

E se...?

E se tudo o que sobrar não significar mais nada?
E se nada mais tiver importância?
E se toda a sua vontade for embora?
E se o seu medo dominar sua coragem?
E se nada mais for capaz de te deixar feliz?
E se você se sentir como uma pessoa invisível?
E se as pessoas com quem você se importa não se importarem com você?
E se você se sentir como se não existisse lugar pra você no mundo?
E se até mesmo suas músicas não forem capazes de te alegrar?
E se os abraços não forem suficientes?
E se você se sentir incapaz?
E se todos os seus esforços forem em vão?
E se Murphy resolver te abraçar?
E se no meio de todo esse caos você ouvir a voz de anjos?
E se eles se importarem com você?
E se eles te abraçarem e fizerem você se sentir importante?
E se eles fizerem você se sentir amado?
E se eles te aceitarem?
E se eles te fizerem sorrir?
E se eles simplesmente disserem o que você desejou ouvir na maior parte da sua vida?
E se os anjos disserem eu te amo?
Se isso acontecer tudo o que você sentiu não terá mais importância, você verá todo o significado e tudo vai ter nova importância, sua vontade será renovada, sua coragem reforçada por eles. Você nunca mais será invisível e eles sempre serão capazes de te deixar feliz, seu lugar no mundo vai ser onde eles estiverem e as músicas aquelas que vocês vão cantar sempre juntos. Os abraços jamais serão insuficientes, serão plenos, acolhedores, protetores e energizantes. E nem mesmo Murphy e suas probabilidades vão conseguir acabar com isso.
Anjos..
E se anjos aparecerem agradeça, eles serão sempre seu melhor presente...

domingo, 14 de março de 2010

Despedida...

E antes de você ir eu só queria dizer o quanto você marcou, foi e é especial.
E todos os momentos juntos sempre vão render emoções fortes (risos ou lágrimas) e sempre vão deixar a esperança de que eles poderão acontecer de novo.
E eu desejo sinceramente que você seja feliz, onde quer que você vá. Que continue cativando as pessoas com esse seu jeito meio atrapalhado de ser.
Peço pra que, como eu, lembre-se também das nossas conversas, brincadeiras e bobagens...
Das músicas que cantamos, os lugares que fomos e não esqueça nem mesmo das brigas, birras e broncas.
Eu acho que dizer que vou sentir sua falta é meio óbvio, depois de tanto tempo te aturando, a idéia da distância triplica a saudade.
Desejo que tudo seja bom nesse seu recomeço, mas ainda tenho esperanças de ouvir você dizer que vai ficar e que esse sofrimento foi inútil.
E eu vou rir sempre que lembrar de você dançando nas festas, cantando, tentando esconder inultilmente alguma coisa de mim e fazendo 'has'. Vou sentir falta até mesmo de você me constrangendo e me assustando.
Não vou pedir pra você ficar, mentira vou implorar até o último segundo...
E se você realmente for só peço que volte, porque pensar em você longe dói, mas pensar que você nunca mais vai voltar é inaceitável e dolorido demais ...

terça-feira, 2 de março de 2010

Parabéns!



É engraçado eu sempre gostei dos aniversários, não só os meus, como o de todos que eu conheço e me marcam de alguma maneira. Sei lá sempre acreditei em algum tipo de dia mágico onde o impossível pode acontecer...
Esse ano eu estava pela primeira vez na vida, assustada com a possibilidade de fazer aniversário. Não sei se com as outras pessoas é assim, mas sempre que conforme se ia completando anos, ia se ganhando algumas coisas, algumas liberdades. Na verdade era uma dessas visões românticas que se vê nos filmes e dificilmente são reais. Os 16 anos por exemplo eu sempre vi como uma coisa tão diferente, que eu sempre pensei que tava lá distantão. Sei lá era um misto de independência com liberdade que não me pertencia. Estão recém completos então não sei como serão meus 16 anos, mas a contar pelas surpresas boas que eu tive desde ganhar uma priminha até uma música, por enquanto não da pra reclamar...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Medo de Escuro?

Engraçado como as coisas nem sempre são do jeito que nós imaginamos.
O escuro por exemplo pode ser encarado de várias formas. Geralmente quando pensamos no escuro pensamos no não enxergar, no desconhecido. Hoje enquanto eu andava pela escuridão do Portal dos Bandeirantes, eu tive uma noção de que vai um pouco além disso. Quando desci do ônibus naquela escuridão eu tive medo no começo, aos poucos enquanto andava fui me acalmando e quando eu olhei pro céu, cheguei a conclusão o escuro tem muito, mas muito pra mostrar.
O céu do interior que tanto me conforta e me impressiona, estava aqui, na beira da Marginal Tietê e tudo por causa de um blecaute que me fez subir 14 andares de escada...
Enfim as estrelas eram tantas que eu nem ligava mais para a escuridão ou para as pessoas ao redor que eu nem sequer enxergava. Eu enxergava aquilo que não vemos com a luz, eu enxergava a luz do manto escuro da noite...

domingo, 31 de janeiro de 2010

Foto

Pessoas felizes movem o mundo, isso é fato.
Pessoas felizes são irritantes às vezes, mas a felicidade é tanta e tamanha que chega a se derramar. Uma pessoa feliz vale por 10 tristes, já que o riso se espalha mais rápido que o choro.
O estranho mesmo são os locais onde podemos encontrar essa felicidade, às vezes no ponto de ônibus com um bebê sapeca, uma paisagem conhecida na tv, um rosto que não era visto a muito tempo, uma foto...
Fotos são coisas tão esquisitinhas, mantém gravado de maneira fiel, rostos, sorrisos, aquela roupa brega que era a super moda na época, as caretas, micos, paisagens.
Uma imagem vale realmente muito mais do que mil palavras, e fotos velhas ou novas podem mexer com nossa emoção nos fazendo sorrir ou chorar conforme a imagem, nos trazem e matam a saudade de amigos, animaizinhos, lugares, momentos...
Tanta coisa se perde, mas por bem ou por mal, sempre acaba sobrando uma foto pra sorrir ou chorar.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Surpresas de Feriado

Feriados geralmente são lotados de surpresas, pois por mais que a gente planeje um feriado ele nunca sai exatamente do jeito que a gente queria exatamente como todas as coisas na vida.
E pensando bem os feriados que se tornam inesquecíveis de alguma maneira boa ou ruim só se tornam inesquecíveis porque acontece algo inesperado.
Agora quando você planeja a surpresa pro feriado de alguém, não sei, tenho a sensação de que a alegria vem em dobro se a pessoa fica feliz e a tristeza também se alguma coisa dá errado. Felizmente ontem no feriado nós conseguimos fazer uma surpresa pra alguém que merecia muito profundamente. Se tem uma coisa melhor que surpresa de feriado, é surpresa de aniversário. E ontem nós conseguimos juntar as duas \o/.
Algumas coisas não saíram como o planejado realmente, não contavámos com a chuva que castigou a cidade, alagou tudo e fez a gente se molhar no parque Villa Lobos, mas a felicidade em ver a cara do nosso querido aniversariante feliz por nossa causa, isso vale toda a chuva do mundo inteiro.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Como Alcançar Uma Estrela?

Como Alcançar Uma Estrela?

Ingredientes:
- 10 xícaras bem cheias de amor
- 10 xícaras bem cheias de compaixão
- Uma pitada de bobeira
- Algumas conversas jogadas fora
- Um punhado de folhas de sonho
- Abraços apertados e beijos à gosto
- Algumas gotas de música
- 2 colheres de sopa de risadas frenéticas
- Boas companhias à gosto
- Um punhado de chocolate pra adoçar.

Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes em fogo brando, mexendo devagar e sempre pra durar bastante, após o cozimento guarde a mistura de modo especial...

Como Alcançar Uma Estrela? Parte 2

Estrelas..
Inspiram sonhos, desejos, músicas, vidas...
Mas como alcançar uma estrela?
Tarefa difícil, mas não impossível.
Estrelas podem ser muito mais do que pontinhos que brilham no manto escuro da noite.
Alcançar uma estrela, pode ser encontrar a sorte no amor, na vida, no trabalho. Fazer a dor virar alegria e o choro se transformar em riso. Alcançar uma estrela pode ser abraçar alguém que você ama ou alguém que você nem conhece, transmitir o que há de bom em você sem esperar algo de volta. Alcançar uma estrela é fazer alguém sorrir igual criancinha com doce, é pular e gritar sem se reprimir.
No fim das contas acho que alcançar uma estrela é uma tarefa mais fácil do que se imagina, são atitudes que estão em falta mas que se realizadas, fazem um mundo melhor.