sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

É como se fosse completo no sentido mais amplo da palavra.
Minha maior fraqueza, a maior dificuldade e a maior tristeza você veio e compensou.
Nunca me senti exatamente parte de nada, nos seus braços encontrei meu lugar no mundo.
Você por outro lado, encontrou em mim um exercício vivo da sua maior dificuldade. A confiança que você depositou em mim não pode ser medida em padrões normais.
Somos estranhamente completos juntos e aí consiste a ausência se estranheza.
Porque você sem querer e nem pensar me deu o que eu procurava e dessa forma naturalmente esquisita seguimos em paz rumo ao desconhecido.
E a cada beijo é como se fosse um sopro de vida. Ao mesmo tempo que falta o ar parece que até então nunca tínhamos respirado antes.
E cada pequena atitude, a cada pequena palavra, parece que o coração derrete e o ar some só pra ser renovado no próximo beijo.
É os planos assustadores saem naturalmente boca a fora. Entre os abraços e olhares acalentadores a vida segue e o dia amanhece.

domingo, 17 de novembro de 2013

Sabe o que parece? Parece com quando a gente tá jogando um jogo e "upa" de nível.
É simples assim, sempre esteve tudo bem, mas as coisas que passaram nos últimos 3 meses fizeram com que a gente chegasse nesse ponto.
A sintonia é maior (se é que é possível imaginar isso) e temos consciência plena das nossas poucas diferenças. Por outro lado, nas pequenas coisinhas a gente vai percebendo o quanto o sentimento flui.
Você me abriga do medo nos momentos de turbulência e me faz rir sem motivo pra relaxar.
Mais do que nunca somos dois e a nossa liberdade é o que nos prende, se antes éramos muito amigos com beijos, agora somos casal (como as pessoas insistem em nos chamar).
Amigos de todas as horas, amor de todas as horas, sonhos pro futuro e campos de batata frita.
Eu sei que diante do tempo de uma vida, três meses não é nada. E mesmo que essa vida não seja com você, vou me lembrar dos melhores momentos (todos, talvez rs) e de você neles.
Porque você me afetou de tal forma, que a sua paixão por ter asas transcendeu e ficou em mim e ver você sorrindo é a paisagem mais bonita de todas as viagens.
Me apaixonei por você porque achava interessante e hoje vejo que talvez nunca mais encontre alguém, algum amigo ou amiga que entenda minha maneira estranha de ver o mundo (e ainda concorde).
E as palavras são dispensáveis, o modo sutil como você me abraça inconscientemente me basta para sorrir bastante.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Uma vez me disseram que eu queria um relacionamento com um garoto não com um homem, pura e simplesmente porque eu queria coisas mais leves.
Eu, particularmente não acredito muito nessa definição de homem e garoto, mas enfim, o que eu encontrei transcende qualquer definição.
Posso chorar meus medos, angústias e incertezas pro futuro. Posso passar horas discorrendo sobre sonhos e vontades, debatendo nome de cachorro e soluções para uma vida cotidiana ainda distante.
Posso desenhar borboletas de caneta colorida e claves de sol como se fosse a terceira série. Trocar bilhetes no meio da aula e fazer desenhos como se fosse a quinta. Posso ainda sair correndo sem razão pelo simples fato de ter vontade e ter companhia pra isso.
Talvez eu quisesse mesmo um garoto pra acompanhar a minha molecagem, mas eu ganhei mais.
Às vezes a gente escolhe os caminhos diferentes pra chegar no mesmo fim e em vez de brigar a gente brinca.
E mesmo no dia em que trocamos palavras duras, eu ouvi você dizer a vontade que você tinha de eu ser a mulher da sua vida.
Acho apenas que você é meu garoto, que sabe bem o que quer e a hora de falar sério. Mas não dispensa seu humor inglês e muito menos as marcas geradas pelos chutes na canela de amor.
Então consegui enfim de uma relação aquilo que eu achava certo: parceria, cumplicidade, amor e o grau certo de criancisse pra vida ser menos cinza.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Ser algo indefinido, certo a ponto de ser quase duvidoso. Algo não contido, não nomeado, vivido, entendido e amado.
Profundamente sentido e propiciando sentido profundo. O medo do desconhecido, a certeza de que tudo aquilo é tão ou mais estranho do que algo chegará a ser.
E o tchau demorado e os ônibus perdidos, eram razão de raiva, agora motivo de riso.
"Fica vai?"
Às vezes aproveitamos chances e em outras tomamos pílulas, e aqui fomos nós num salto sem rede de proteção atrás de uma chance que parecia única.
Num dia 8 nos tornamos oficialmente nós, sem empecilhos ou pseudo definições. E ainda assim a wikipedia nunca irá nos definir, somos únicos.
E que o 8 (um mês depois do seu aniversário, ou o dia dividido pelo mês do meu) seja o dia infinito, onde aceitamos juntos ser indefinidos.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

"No teu colo dormir e depois acordar sendo seu colorido brinquedo de papel machê"
Fim de semana paraíso.
É isso, quando penso paraíso a última coisa que me vem é aquelas praias desertas de areia bem branca.
Paraíso é balançar na rede, curtir a preguiça, dormir de conversar, bagunçar os cabelos e guerra de cosquinhas e ignorar o despertador.
É ter coragem de encarar o medo e o frio e brigar por empurrões.
Paraíso pra mim é você perto de onde eu possa não soltar.
Seremos gordos preguiçosos que transbordam na presença do outro pelo simples fato de já sermos completos.
Desafiaremos a física e rodaremos o mundo sendo assim paraíso andante e amante.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

E aí o coração para, uns segundos só. Você sente que é a eternidade.
Como é que pode? Você espera durante anos que uma história aconteça e quando você não espera *puf* ela cai de paraquedas no seu colo às 7 da manhã de uma sexta-feira 13.
Esse monte de número ímpar parece que é pirraça, é pra acabar com seus preconceitos e enxergar a beleza até nas coisas que você não vai muito com a cara.
Chegou quietinho, sem fazer alarde e se tornou a melhor coisa boa da história. Não tava contente, resolveu amplificar por mil e fazer meu coração parar.
Ok, obrigada, tava realmente precisando de um mini-ataque cardíaco. Como se a vida por si só já não fosse pra lá de emocionante.
Não ligo de virar mais tantas outras madrugadas iguais a essa, só pra ler de novo o que acabei de ler.
Você que pensa tão parecido comigo e me varreu tantos traumas, hoje faz com que eu só possa terminar o texto de uma forma.
Te amando

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

As coisas boas vêm com o tempo e as melhores de repente.
E agora?
Confusão boa essa. Sempre penso que você chegou de repente, mas por outro lado, já nos conhecemos há alguns meses e estamos nisso há alguns outros.
Digo então que você é uma coisa boa, que me proporciona sorrisos roubados com cocegas e tardes quentinhas no sol.
Porém, as coisas mudaram de repente, as atitudes  vieram de surpresa e me pegaram desprevinida logo você está na categoria das melhores.
Sendo minha vida nada podia ser assim tão simples, logo você é uma melhor coisa boa ou uma coisa boa melhor.
Sinceramente não me faz muita importância, sendo boa ou melhor ou ambas, me deixa meio muito feliz e é só isso que me importa agora.

As coisas boas vêm com o tempo e as melhores de repente.
E agora?
Confusão boa essa. Sempre penso que você chegou de repente, mas por outro lado, já nos conhecemos há alguns meses e estamos nisso há alguns outros.
Digo então que você é uma coisa boa, que me proporciona sorrisos roubados com cocegas e tardes quentinhas no sol.
Porém, as coisas mudaram de repente, as atitudes  vieram de surpresa e me pegaram desprevinida logo você está na categoria das melhores.
Sendo minha vida nada podia ser assim tão simples, logo você é uma melhor coisa boa ou uma coisa boa melhor.
Sinceramente não me faz muita importância, sendo boa ou melhor ou ambas, me deixa meio muito feliz e é só isso que me importa agora.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Às vezes eu tenho sensação de que eu sei de algumas coisas. Eu sabia lá no fundo que eu ia ter minha mochila de volta.
Não consegui me conformar e não entrei em total desespero por conta disso.
Às vezes eu tenho simplesmente essa paz interior, essa força que sussurra vai embora e navega.
É quase reconfortante e absurdamente inexplicável.
Pode ser paranóia, mas há dentro de mim coisas que sei mesmo quando não sei que sei e soa como loucura.
Sonhos que me dizem verdades e ventos que sopram ao meu favor.
Obrigada energias do universo por me prepararem, mesmo que inconscientemente, pro que virá.
Devo essa, assim como tantas outras, à vocês.

sábado, 17 de agosto de 2013

Você me perguntou se isso ia virar algo aqui eu lhe disse envergonhada que era muito provável, assim como tudo que é importante.
Você surgiu vindo do nada, como quem não quer nada e foi ganhando espaço e importância com o passar do tempo.
Já disse aqui uma outra vez que "depois da meia noite nós acendemos as luzes da cidade", pois essa noite fizemos mais que acender. Explosões de luzes foram vistas tamanha a potência da nossa vontade em acendê-las.
Como sempre, o papo fluiu, as horas passaram, as risadas vieram e as ideias sem pé-nem-cabeça povoavam o nosso histórico no  infinito particular que dividíamos.
E por um mísero instante tudo pareceu se encaixar, como um grande quebra-cabeça no qual uma peça que estava faltando é encontrada debaixo do tapete.
Entre os sorrisos e a cumplicidade que nos é tão familiar, a noite virou dia que virou nova noite e trouxe consigo milhões de sensações despertadas por algo novo.
O que é isso? Que grande novidade maravilhosa é essa?
"O tempo vai dizer lento, o que virá"
E eu aguardo aqui, na esperança de poder dedicar outros tantos escritos singelos a dias assim.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A sensação é a de reencontrar um velho amigo, um ente querido, alguém que partiu sem dar tchau direito e foi pra muito longe.
A sensação é de que você sabia que ele estava bem, com saudades mas vivo, forte e crescendo mundo afora.
De vez em quando o desaforado mandava notícias escassas, te dava esperanças de que ia voltar novamente só pra sumir de novo no ar.
Hoje, depois de quase dois anos sem notícias concretas, aqui estou estarrecida ainda do encontro matutino.
Como agir com alguém que ficou longe tanto tempo? O coração dava saltos nervosos e mãos e pés timidamente desajeitados tentavam abraçar e acolher o ser que finalmente estava de volta.
A alegria foi imensurável, mas não houveram lágrimas. O suor, velho conhecido, ganhou a fronte e fez se presente naquela hora que parecia um dia inteiro.
Depois da quebra de vergonha e devidamente reapresentados, nos fundimos em um. Como sempre foi e como nunca devia deixar de ser.
Então a hora acaba e eu vou embora, mas finalmente com a certeza de que ele veio comigo.
Não sei por fim dizer ao certo se quem voltou foi ele ou se eu é que passei esse tempo todo longe, só sei que finalmente me sinto parte de algo maior e mais forte, o lugar de onde eu nunca devia ter saído: os braços, pés, pernas e cabeças do ballet.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

E é por isso que ensinarei a meus filhos, se os tiver, a não criar expectativas.
De que servem? Trazem uma ansiedade descomunal, falta o sono, demora-se a se arrumar, vem o medo, a angústia, as malditas borboletas no estômago. Tudo isso pra que?
Pra se voltar frustrado pra casa, pensando no que não fez ou no que não disse e vendo todo o plano indo ladeira abaixo.
Se não há expectativas elas sempre serão superadas e dessa forma seremos mais calmos e felizes.
Não vou dizer a eles que não devem querer mais, mas planejar uma cena que envolva outra pessoa só funciona nos palcos.
A vida é com certeza uma caixinha de surpresas.

sábado, 6 de julho de 2013

E quer saber? Foda-se.
Se tentar não levar a vida sofrendo e culpando os outros for covardia, então eu sou o mais covarde dos seres que já pisou na face da Terra.
Além de burra, já que eu nunca entendo nada mesmo. Vai ver sou eu mesmo o problema.
Vai ver sumir vai fazer tudo melhorar.
Pode se tranquilizar, logo logo estarei longe daqui.
Tão longe quanto for possível.
E não incomodo mais, nem mando notícias que é pra não atrapalhar o desenvolvimento da sua vida perfeita.

domingo, 30 de junho de 2013

"E depois da meia noite, nós acendemos as luzes da cidade..."
E foi algo de tanta intensidade e com uma fluidez impressionante.
A naturalidade de tudo que se seguiu foi assustadoramente intrigante.
Seus braços até outrora distantes, me deram a segurança para sentir a música e flutuar.
Sua voz doce e seus gestos que me faziam sorrir abalarão meus sonhos futuros.
Aliás não sei sonhar se não for com você, não é mesmo?
Talvez um dia a gente chegue a ter essa conversa, talvez a gente chegue a se lembrar do que aconteceu.
E ria da nossa sobriedade tão ridícula quanto o que faríamos caso nós não a tivéssemos.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Presa em meio a um turbilhão de coisas que insistem em tentar me dominar.
Presa dentro de um misto de dor e inconsequência que gritam dentro de mim.
E não há nada que os faça calar. Meus eus estão todos em conflito se digladiando por me ganhar ou me perder, não sei mais.
E não há refúgio, não há abrigo, não há maneira de fugir de você mesmo e aos poucos isso se torna seu maior pesadelo.
O sonho de se abandonar e partir se torna distante e obscuro, não há meio feliz de realizá-lo.
Que se há de fazer quando a luz no fim do túnel queimou? O ombro amigo sumiu? A paixão se dissipou? A esperança saiu sem dizer quando voltava? O que será de mim?
Sigo só, em busca de respostas, de meios de me contentar, seja na próxima nota da canção ou no próximo gole do meu copo.



sábado, 25 de maio de 2013

E tudo acaba onde começou. Os versos que me marcaram nos primeiros dias se complementam e voltam ao seu lugar.
Tudo ficou tão claro e o que era raro ficou comum...
A dor que tá doendo agora é como um monte de cacos cortando as minhas mãos enquanto eu tento inutilmente juntar.
Eu queria tanto sentir algo mais forte que não posso reclamar.
Quando eu fui embora uma grande parte de mim ficou pra trás, ficou com você.
Posso dizer que talvez tenha sido a parte mais linda que eu tinha. Entreguei pra você de forma tão sincera que não me arrependo.
É que na verdade eu preciso dizer que te amo tanto.
É por pouco tempo, eu espero.
Me espera que eu volto.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Sei lá. De repente me bateu toda aquela sensação de se estar perdido do mundo.
Ser cidadã do mundo é tão difícil quando ninguém mais te entende. A liberdade tatuada em minha pele está cada dia mais distante do que eu passo e vivo e sinto.
Viajar pra dentro de si mesmo é invariavelmente se deparar com todas as problemáticas que você vive escondendo.
Se torna grave quando a viagem acaba mas sua introspecção apenas começou.
Não quero voltar ao mundo real, a toda a correria e complicação que vem junto com esse sentimento difícil e complicado.
É indiscutível e inigualável a vontade de querer ficar ou sumir, simplesmente partir para a tão sonhada liberdade.
Quem sabe qualquer dia desses eu termine o que acaba de começar.
Quem sabe...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Como se fosse fácil. Como se fosse óbvio. Como se desse pra resolver tudo de maneira simples.
Me sinto a beira de um abismo sem solução. Sem poder cair e sem conseguir me afastar.
Falta uma luz pra seguir, um porto seguro. Parece que o chão se desfez e tudo o mais está sem nitidez.
E o que fazer quando tudo o mais parece vir ao chão de um jeito que não é possível consertar?
E o que fazer?

quinta-feira, 4 de abril de 2013

E um dia isso não vai mais ser necessário. Eu serei por mim e só.
E você? Não sei e sinceramente não quero saber.
Te faço tão mal que imagino a festa que será quando eu for embora.
E sinceramente eu não vejo a hora de ir.
Ultimamente qualquer lugar é melhor que esse projeto mal feito de lar.

terça-feira, 19 de março de 2013

Faz tanto tempo, nem sei se ainda sei fazer isso.
É que de repente me deu uma vontade familiar de jogar tudo pro alto...
Doses homeopaticas de remédios e Nando Reis não surtem mais o efeito esperado.
Eu ando pelo mundo e meus amigos cadê?
Sinto uma saudade de outro tempo que já nem tenho mais certeza se vivi.
Junto com uma vontade crescente de sair pelo mundo, fugir e correr talvez pra não voltar.
Deixar pra trás toda essa mágoa e essa angústia que hoje me fazem ser aquilo que não sou.
Tudo pode estar lá e eu aqui. Como vou saber?
E pela primeira vez as pessoas sinceramente não me prendem aqui. Não tenho mais certeza se algo me prende.
E é tanta cobrança, tanta espera, tanta confiança velada, que chega a incomodar e só impulsiona essa vontade que eu sinto de quebrar as correntes e fugir.
Enfim, liberta.