sexta-feira, 12 de setembro de 2014

De volta as origens

Saindo de casa, o sol teimoso de inverno aquecendo e matando de calor. Quase 30 graus as 10 da manhã e de algum modo isso faz com que me sinta viva.
Quando acordei, por uma vez em tempos, consegui vencer a vontade incessante de dormir sem parar e levantei. Caminhei com o cachorro, fiz minhas tarefas e saí rumo a minha eterna casa.
Ao sair coloco os fones, ligo o aleatório e explode em meus ouvidos uma das minhas bandas favoritas. A velha depressão mais que conhecida nos versos decorados hoje, alegra meu coração.
Sinto um calor nas entranhas, o mesmo de quando assisto aos shows que fazem meu coração disparar.
Subo a rua, cantando, os versos me fazem pensar em cada coisa boa que aconteceu ultimamente. São tristes, sim, mas são como velhos amigos: choram comigo na tristeza e me fazem sorrir ainda mais na alegria.
Os versos são substituídos por outros, próxima música, próxima banda, e eu me sinto cada vez mais viva.
Há tempos não tenho uma vontade de viver tão grande quanto a que eu sinto hoje. Nada pode me deter, minha música e o sol estão aqui pra me lembrar aquilo que pensei ter esquecido.