terça-feira, 11 de junho de 2013

Presa em meio a um turbilhão de coisas que insistem em tentar me dominar.
Presa dentro de um misto de dor e inconsequência que gritam dentro de mim.
E não há nada que os faça calar. Meus eus estão todos em conflito se digladiando por me ganhar ou me perder, não sei mais.
E não há refúgio, não há abrigo, não há maneira de fugir de você mesmo e aos poucos isso se torna seu maior pesadelo.
O sonho de se abandonar e partir se torna distante e obscuro, não há meio feliz de realizá-lo.
Que se há de fazer quando a luz no fim do túnel queimou? O ombro amigo sumiu? A paixão se dissipou? A esperança saiu sem dizer quando voltava? O que será de mim?
Sigo só, em busca de respostas, de meios de me contentar, seja na próxima nota da canção ou no próximo gole do meu copo.



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