terça-feira, 10 de maio de 2011

E é aí que eu vejo que a esperança não está totalmente perdida. Mais de uma vez eu escrevi aqui que as crianças de hoje não teriam uma infância tão digna quanto a minha e que o significado do amor havia se perdido na minha geração.
Realmente eu olho ao meu redor e o amor tá faltando, ou melhor ele tá sobrando nas palavras mas faltando nas atitudes. Quando alguém se dispões a me provar o contrário e a me mostrar que eu não estou crendo nisso sozinha eu realmente ganho o dia. Perguntar pra um garoto qual o conto de fadas dele preferido e obter uma resposta sem nenhum tipo de agressão incluida já tinha me deixado feliz, a escolha do conto também porque falava justamente disso, de amor. Mas nada superaria o que veio depois.
A pergunta me foi devolvida e me vi obrigada a confessar que no fundo, no fundo ainda acreditava um pouco no lance do encantamento, dos principes. Ainda fiz piada dizendo que dispensava o cavalo branco, uma bicicleta serve. Me senti boba e ao dizer isso ao garoto ele me devolveu algo que eu verdadeiramente não estava esperando. Já estou tão habituada a ser incompreendida por isso até mesmo por meninas que estranhei ao vê-lo dizer que ele entendia como eu me sentia pois espera sua princesa diariamente.
Estou embasbacada, a verdade é essa. Um menino de 16 anos que acredita no amor dessa maneira tão fofa e inocente merece infinitamente o meu respeito. Qualquer pessoa que não banalize esse sentimento merece e infelizmente vou dizer que elas são poucas.
Ei garoto fofo, obrigada por me fazer crer que ainda existem pessoas românticas e bobocas no mundo. Porque convenhamos, somos bobocas mesmo, mas que pessoa consegue acreditar no amor e não ser?

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